segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O meu maior desejo pra 2013 não depende de mim... Aliás, depende de um bando de gente grossa e mal educada.
Acho que se quiser fazer amigos de verdade, alguém pra me fazer companhia, vai ter que ser longe desse lugar...
Então, acho melhor mudar os planos pra 2013...
#DepressãoPréReveillon

Késia Cristina
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domingo, 2 de dezembro de 2012

A solidão não é tão divertida quando não é uma escolha...

Se eu estivesse em Porto Alegre, triste como hoje, eu ia dar um jeito de fugir e ficar vagando sozinha por aí, chorando em silêncio pra ninguém notar...
Mas hoje, pra passar toda essa tristeza, só mesmo se eu não estivesse aqui sozinha, se tivesse alguém pra sentar comigo à mesa, pra comentar da chuva que tah caindo lá fora, pra me fazer sorrir e parar de chorar...
Porque aqui sozinha eu não consigo parar de chorar...


Késia Cristina
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domingo, 30 de setembro de 2012

"Comida é o novo sexo..."






"Onde está a Felicidade?"...
Assisti ao filme ontem...

Tem o lance de buscar a felicidade e tal (meio óbvio o comentário, neh?!)... e no final descobrir que ela acontece de dentro pra fora e não de fora pra dentro, como muitos procuram (meio clichê, tbm)...
Mas o filme em si é bem legal, tiradas engraçadas, outras, nem tanto... Fotografia belíssima, como  é de se esperar...
Tá, não me surpreendeu... Só a trilha, que é muito legal, mesmo!!! Mas daí dá pra ouvir sem assistir ao filme...

Aqui, tá a música tema do filme, "Donde esta la felicidad?", que é muito fofa...

Mas tem uma coisa que me deixou pensativa...
Logo no início do filme tem um diálogo na casa da personagem da Bruna Lombardi (Téo), que é uma culinarista que tem um programa na TV sobre pratos afrodisíacos...
Todos á volta da mesa, e o  personagem do Marcelo Airoldi (Zeca, eu acho...) solta a máxima: "Comida é o novo sexo!" Concluindo que as pessoas trocam o prazer do sexo pelo prazer de comer
...
Na hora lembrei de uma reportagem da Super desses tempos...

Um em cada três solteiros trocaria sexo por comida! - Super julho/2012

Fiquei por um bom tempo pensando nisso, ainda...
Daí fiquei pensando nessa minha empreitada na cozinha... Nesse meu esmero de cozinhar coisas diferentes, bonitas, gostosas...
Acho que a comida, o ato de cozinhar, em si, está ocupando o lugar de algumas coisas que fazem falta por aqui, e sexo é, sim, uma delas...
Acho que, não que fosse um troca, nem que fosse opcional, mas a cozinha está p
reenchendo esse vazio que tem tomado conta da minha nova vida aqui em Curitiba. Um vazio de amigos, família, sexo... E me tem satisfeito...


domingo, 16 de setembro de 2012

Na cozinha, eu?

Vez ou outra vem alguém e me pergunta pra que ficar botando foto de comida no face, twitter...
Sei lá, pra me exibir...
Pra me exibir, sim, ué!  Na verdade exibir o orgulho que eu sinto de mim mesma quando percebo que eu consigo cozinhar, que eu sei cozinhar...


É que eu realmente descobri uma coisa que me dá prazer, ir pra minha cozinha e cozinhar pra mim...
Eu nunca fui de cozinhar, ir pra cozinha, nem nunca alguém me ensinou a cozinhar.
Eu sempre ficava olhando a mãe, a vó, a Keila cozinhando... Até acho que elas, principalmente elas, achavam que eu não ia conseguir...
Cozinhava, quando muito, aos sábados, e só se estivesse verdadeiramente afim... Nunca por obrigação! E de repente, me vi aqui sozinha, com três opções: Viver de comida congelada, passar fome ou me lançar á cozinha... A terceira me pareceu mais viável, embora, impossível, num primeiro momento.
No começo eu cozinhava só arroz feijão e bife, carreteiro, e ainda insistia na comida congelada... e depois de uma quase depressão e um puxão de orelhas da Mari e da Lili, encarar de uma vez a situação de dona de casa e resolvi encarar de vez as panelas...
Daí eu vou pra cozinha, e penso "como deve ser que se faz isso, hein?!" E vou lá e tento de um jeito que eu pense que vai dar certo, e não é que tem funcionado!

Tô curtindo muito ir pra cozinha...
E tá me fazendo tão bem...
Cozinhar é a minha terapia onde eu sou a paciente e a panela, a terapeuta...

sábado, 8 de setembro de 2012

Era uma vez Curitiba, Porto Alegre, um Abismo no meio e eu nele...
Será que essa história vai ter final feliz???

Késia Cristina
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sábado, 18 de agosto de 2012

Divagando...


Mesmo começando a dar tudo certo, eu me habituando, me acostumando com a vida só... eu realmente não sei se encararia tudo isso assim, sozinha, novamente. Bem provável que não!
É de se entender, quando se está sozinho. Não quando se tem alguém do lado...

Por um momento eu cheguei a entender aquele receio... Mas, porra, se eu tivesse alguém com quem contar iria até à PQP, iria mesmo sem nem saber pra onde...

Quer saber, tenho mais é que agradecer, e me convencer de uma vez de que não teria dado certo de qualquer maneira, a qualquer tempo... Uma pessoa que me tinha de todas as formas possíveis, e ainda assim se via sozinho, sem ninguém pra contar...
Preciso deixar "o coração limpo" (amei essa expressão!), pra receber alguém que me ame e seja corajoso o suficiente para receber de coração aberto todo o amor que eu tenha pra dar...

sábado, 5 de maio de 2012

Solidão não é meu forte...

Sabe quando bate um arrependimento...
E tu pensas: Pra que td isso se afinal eu estou aqui, sozinha...
Um emprego bacana, uma grana legal, mas sozinha?!
Sabe o que é chegar em casa e não ter ninguém pra contar como foi teu dia... Eu sei: é deprimente...
E, sabe, até agora não sobrou grana pra mim, foi tudo ajeitando o apê, cama, fogão, geladeira (e ainda falta tanta coisa!), passagens...
E mesmo que tivesse sobrado, gastar com quê? Não conheço nenhum lugar bacana, e é bem provável que não haja, mas mesmo que houvesse, não teria companhia pra ir, pq tbm não conheço ninguém nessa cidade...
Tô cansada de estar sozinha, de ficar sozinha... E com medo de permanecer sozinha...
Não seria um preço muito alto a se pagar pela independência financeira, uma vez que sou totalmente dependente de todo o resto, que eu deixei pra trás?
E se eu estivesse quase convencida que sim?...

Késia Cristina
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sábado, 24 de março de 2012

Gente grande também chora...

Sempre achei que essa coisa de crescer, virar gente grande, independente, livre não fosse fácil.
Mas certamente seria menos difícil se não precisasse ser tão longe de casa.
Sabe do que eu mais sinto saudade, de beijo de boa noite ou bom dia...
Não sei se é assim com todo mundo, mas lá em casa rola até hoje... Beijo de mãe, de irmã, vó, sobrinha...
Um beijo silencioso que no fundo quer dizer: vencemos em mais um dia, e que venha o amanhã, pois estamos prontos pra ele, blindados uns pelos outros...
Tô com uma puta saudade de casa, que chega a doer, deu até vontade de chorar...
Ainda há pouco conheci uma mulher que veio de Manaus há 20 anos... ela disse: a saudade vc vai sentir sempre, daqui há 20 anos ainda vai sentir, não passa, a gente só se acostuma, mas vc vai vencer em Curitiba, e vc vai ver que foi a sua melhor escolha, vc vai ver só...
AMÈM!

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Mal educados? Mal humorados?

Quem procurar por aqui vai encontrar algum comentário acerca da hostilidade dos curitibanos.
Sei lá, os mal encarados, mal educados da outra vez se escafederam.
O fato é que em 22 dias eu só encontrei pessoas agradabilíssimas, prestativas e amigáveis pelo caminho.
O tio do hotel, que me acompanhava no CupNoodles da madruga, a agente imobiliária que me levou ate a parada pra eu não me perder, uma vizinha muitíssimo bacana, e tantos outros, que me indicaram um ônibus, o caminho de volta para casa, um sorriso num dia ruim.
Bah! Uma família inteira hoje me acompanhou até em casa... em dois carros!
Tive um certo medo... Não, tive muito medo quando vim pra cál; e ainda tenho, mas um dos principais, vir sozinha para um lugar onde não houvessem pessoas divertidas, amigáveis, que pudessem me apoiar, me orientar,me receber bem, mostrou-se infundado, como os outros se mostrarão também, com o tempo.
Assim espero...


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sexta-feira, 9 de março de 2012

Tah na mesa...

Lazanha de calabreza, salada de tomates e alface crespa e coca cola zero...
Será que vai dar certo?
Será que um dia vou contar pros meu filhos a historia de qd a mamãe foi sozinha pra uma cidade estranha, com uma mala de roupas e algumas bugigangas e quando saiu do hotel (sim a mamãe morou mais d uma semana em um hotel!), se mudou para um apê com um colchão de ar, uma geladeira, um conjunto de talheres, 3 copos plásticos, e um chuveiro...
Pra mamãe que sempre gostou de acampar, foi como um acampamento de luxo...
O vovô e a vovó ficaram no Sul com o coração na mão... Mas a mamãe logo tratou de acalmá-los dizendo que estava bem, que estava gostando do trabalho, que havia sido muito bem recebida por pessoas super legais...
Do porteiro do hotel, a quem ensinou a comer cup nodles, passando pela consultora de imóveis maluca, pela vizinha super gente fina, aos filhos do dono da empresa...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Já que entrei no assunto filmes lá no Face...
Lembrei de dois filmes que eu assisti dias desses...
Os dois giram em torno de mulheres portadoras de alguma doença degenerativa ( só me dei conta desse link entre eles agora...). Uma tem que aprender a viver com o Parkinson e com o amor de uma cara um tanto egoísta, a princípio.
Enquanto a outra tem que viver os poucos momentos que lhe restam... E para isso faz uma lista de coisas para fazer antes de morrer.

O primeiro deles era bem mulherzinha, só pra variar... hahahaa Assisti por indicação da Larissa, uma amiga muito querida, que eu ganhei nos últimos tempos... (Nossa, como eu ganhei amigops nos últimos tempos... \0/)
"O AMOR E OUTRAS DROGAS"
Leva o rótulo de comédia romântica, mas é mais romântico do que comédia...
A comédia fica por conta da guerra da indústria farmacêutica, que no filme tem um tom bem cômico, mas que meio que me assustou... Que loucura!
Tem o carinha mulherengo, a mulher problemática, uma doença degenerativa, a separação, o felizes para sempre... Mas tem um quê de drama que prende, surpreeende...

 
"Neste exato momento, o jeito como a luz ilumina o seu rosto, tem uma leve brisa entrando pela janela.
E não importa se tiver em 10 mil outros momentos como este ou só este, porque serão iguais...
É só isso...
Porque agora, neste momento, eu tenho isto..."
...
Obviamente, no final fiquei me perguntando se um dia vou viver um amor assim...

 
O outro foi "A VIDA SEM MIM".
É um filme de 2004 que eu não tinha nem ouvido falar...
É triste, bem triste, dramático, mas ainda assim, leve de se assistir, sabe...
Do tipo que faz refletir, mas sem o lance de liçãozinha de moral...

 
Ao qu eme consta ela não fez todas as coisas da lista... Não fumou, não bebeu...
Fez um homem se apaixonar por ela, arrumou uma mãe substituta pras filhas dela e o mais fofo: deixou uma mensagem gravada para cada aniversário de cada uma das meninas, até seus 18 anos...
Vale à pena...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Eu jamais desistiria da pessoa por quem eu me apaixonei, nunca...
Nunca deve-se desistir da pessoa amada; acontece que essa pessoa foi deixando aos poucos de existir.
Então eu desisti, e não me culpo mais por isso, só agora entendi que não há nada demais em desistir de um estranho...

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