segunda-feira, 11 de julho de 2011

Criminalização da homofobia? Sou contra...

Tah, deixa eu explicar, antes que seja queimada em praça pública!


A constituição diz que todos somos iguais, que temos direitos iguais, que em uma democracia todos temos direito de expressar suas oponiões.

A página 21 da super desse mês traz uma matéria com o nome de: "O quê pode falar, afinal?"
É sobre a onda do "politicamente correto" no mundo...
"De boa intenção, o politicamente correto passa a ser visto com hipocrisia. E de hipócrita a algo fundamentalmente errado. Como lidar com o excesso de correção política, então"

Agora está super na moda esse lance de criminalização da homofobia...

Hoje uma discussão acirrada tomou a atmosfera do Pretinho Básico das18h, depois que o cara mandou um e-mail reivindicando o direito de ser homofóbico.

E eu inventei de dizer no twitter que não deve haver criminalização da homofobia, que o cara está no direito dele, agora quero por favor que leiam até o final, para tentar entender. Reparem que todos terão o direito que lhes é assistido de não aceitar, de criticar...

Até onde eu sei, as pessoas têm o direito da liberdade de expressão e de gostarem do que bem entenderem...
Tipo, têm o direito de ir a um rodízio de panquecas e dentre todas elas, preferir a de guizado...

Poderão dizer que a questão é mais profunda, mas essencialmente nem tanto assim.

O que eu quero dizer é que qualquer um tem o direito democrático de ser homofóbico.

Homo: ho.mo. (grego homós, -ê, -ón, o mesmo, igual, comum) elem. de comp.

1. Exprime a noção de igual, semelhante (ex.: homofonia).
2. Exprime a noção de homossexual (ex.: homoerotismo).
Fobia: fo.bi.as. f. 1. Med. Nome genérico das várias espécies de medo mórbido. 2. Antipatia a alguma coisa.

Agora, falando sério, quem de nós consegue permanecer sincera e verdadeiramente inerte a um casal de meninos ou meninas, aos beijos no chafariz da Redenção???
Eu mesma não me sinto confortável, fico por vezes envergonhada ao presenciar tal imagem, mais do que se fosse um casal homem-mulher.
Homofobia? Talvez...
Agora qual a minha atitude? Nenhuma... Eles estão no direito deles de demonstrar ao mundo que se gostam, que sentem afeto e de demonstrar este afeto, se eu não curto, o problema é meu.
E cabe a mim, aceitar, tolerar, ainda que não entenda...

O que não cabe a mim é ofender, xingar, humilhar, menosprezar, ridicularizar.

Aí está o crime. Na violência gratuita, no uso da força, da violência, física, psicológica contra um grupo de pessoas. Seja este o grupo que for, seja um grupo de negros, judeus, gays, loiras e o escambal...

Era mais ou menos isso que eu quiz dizer quando disse que não deve haver a criminalização da homofobia e sim da violência gerada em nome dela...

domingo, 10 de julho de 2011

Definitely, maybe - Três Vezes Amor




O filme é de 2008, mas nunca tinha ouvido falar...
Dia desses li sobre ele em algum lugar, e fiquei curiosa.
Assistimos ontem eu e o Bem... quer dizer, eu, enquanto o Bem dormia, e roncava, mas enfim...

O filme fala sobre encontros e  desencontros, sobre escolhas, sobre amores, os três amores do Will...
Ele conta para a filha ( a guriazinha do Miss Sunshine; mas não  mais tão guriazinha assim...) as histórias de seus desencontros amorosos envolvendo três mulheres e ela tem que descobrir qual delas é sua mãe, da qual ele está se divorciando...
Eu acho que ele realmente amou àquelas três mulheres, cada uma a seu tempo, à sua maneira, mas amou, intensamente, a cada uma delas.

Ok, o final não me surpreendeu, ainda assim foi bem legal, tem uma parte que eu achei muito, muito linda... Talvez porque eu esteja nesse momento meio "quero casar!" da minha vida...
 Era um ensaio prum pedido de casamento: 

"Eu quero casar com você por que você é a primeira pessoa que eu quero ver quando acordar de manhã, e a única em quem quero dar um beijo de boa noite.
Por que na primeira vez que vi suas mãos, não consegui mais imaginar como seria não poder segurá-las.
Mas principalmente, quando se ama alguém o tanto quanto eu amo você, casar é a única coisa que resta fazer.
Então, você… hummm… quer casar comigo?"
 
Fofo, neh? Nem precisa comentar que eu chorei...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Soneto do Amor Maduro


À Maria Helena

Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis.

Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desdobrar de uma paixão
Que não explode no vazio de umapromessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.

Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.

Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada

Luiz Robin Ohlson



Um dia eu chego lá....