quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bah! Quase me joguei pra dentro do Santana agora... Nem queiram saber onde eu ia...
Às vezes dá um branco, a gente não pensa meio que vai no automático...
Ontem, qdo meu chefe me demitiu, quase liguei... Ele foi a primeira pessoa que pensei em falar, pedir um colo...
Aff... Será que não vai nunca passar? Como fazer pra não pensar, pra não falar, pra não correr atrás, não me humilhar se eu ainda amo tanto?

Késia Cristina
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domingo, 20 de novembro de 2011

Não adianta fugir, evitar, ignorar, encontrar justificativas ridículas...
Tu tem a tua consciência, um dia ela vai falar mais alto e tu vai ver que as tuas opções não foram as mais acertadas.
 E quer saber, eu vou estar por aqui, pq é o que a minha consciência está me dizendo, que uma hora essa confusão vai passar, e tu vai me procurar, e eu vou estar a tua espera.
Eu vou sempre seguir s minha consciência, o meu coração acima de qqr coisa.
 Não importa o que os outros digam, o que os outros pensem, se pega bem, se pega mal.
 Eu sei que no fundo é a coisa certa a fazer, e sei que uma hora tu vai acordar e vai te dar conta disso também.

Hoje, amanhã, ou depois, e depois. Não importa, eu vou estar aqui... de longe, pensando em ti, desejando o teu bem e rezando pra que tu volte logo a si.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível.
 Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.
Mário Quintana















Preciso dizer porque sou apaixonada por esse cara?!?!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ah! Eu sou Gaúcho...

Minhas Prendinhas Picurruchas! Vi e Duda...
Uma coisa é certa, nenhum outro povo tem tanto orgulho de suas tradições, de suas raízes como o Rio Grande do Sul...

"(...) Mas não basta pra ser livre, ser forte, aguerrido e bravo.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo... (...)"


"Esqueçam idealizações imbecis ou fantasias de folcoristas. Tratarei do gaúcho em sua essência, não dos aspectos que podem simplesmente ser adquiridos externamente. Logo, ser gaúcho não é (só) vestir pilchas e dançar chula. O gaúcho é uma figura cultural, um povo, um conglomerado de características surgidas na vida no Pampa, perpassando hábitos e vestimentas e culminando em um tipo, cujas características preenchem o interior de todo gaúcho de verdade.

Um gaúcho legítimo não precisa ser nascido nos pampas argentino, uruguaio ou rio-grandense. Não precisa vestir bombachas, tomar chimarrão nem falar “tchê”. Igualmente, não é apenas engolindo água com erva-mate, dançando vaneira e cumprimentando como gaudério que um maturango vira gaúcho.


Aqui na Alemanha, há um sem-número de alemães, filhos de imigrantes turcos, que todavia agem como se nada tivessem a ver com o país onde nasceram. Não são alemães, mas também não costumam reproduzir as maneiras turcas.


Lendo uma reportagem de uma revista de turismo alemã sobre Argentina e Chile, com várias páginas dedicadas a explicar o “gaucho” argentino, senti a necessidade de escrever este texto. Substituíssemos as palavras espanholas (peón, patrón, gaucho, estancia) por portuguesas, pensaríamos tratar a matéria sobre o Rio Grande do Sul. Os valores que compartilhamos com os paisanos da Pampa castelhana estavam todos lá. A roda de chimarrão, o amor pela liberdade, a devoção ao pago, o destemor, o orgulho, a parceria com o pingo. Tudo.


É então que se percebe que a nossa pátria é o Pampa e não a praia com coqueiros; nossa característica é a bravura e não o jeitinho; nosso valor é a lisura e não a malandragem. Ver caipirinha servida em todos os bares de Berlim não desperta mais sentimento do que ouvir rumba. Já encontrar gente mateando...


O gaúcho autêntico – não importa onde tenha nascido – é um bom anfitrião, que trata seu hóspede com toda regalia; é simples de modos, mas reto de caráter; é humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões; é um respeitador fiel da hierarquia funcional e o primeiro a proclamar a igualdade, quando todos sentam juntos para matear; é um batalhador, que não desiste nunca; é um rebelde, que nunca aceita ser dominado; é um bravo, que não foge de uma luta por ser difícil.


O gaúcho autêntico é um verdadeiro tradicionalista. Não porque aprende coisas no CTG, mas porque carrega em si esses valores e não vê alternativa possível de vida digna fora deles. Não é possível ser gaúcho só no fim-de-semana. Então, quem quiser falar em preservar a tradição, que comece por aderir completamente aos preceitos aí em cima. Depois, pense em pilcha, danças ou expressões típicas." 


Pires, Felipe Simões, 2006. O que é ser Gaúcho.  Acesso em 20.set.2011. Disponível em: http://www.artigos.com/

sábado, 17 de setembro de 2011

Contos de fadas...

“Os contos de fada são assim:
Uma manhã a gente acorda e diz: era só um conto de fadas...
E a gente sorri de si mesmo.
Mas, no fundo não estamos sorrindo.
Sabemos muito bem que os contos de fada são a única verdade da vida.”
(Saint Exupery in “O Amor do Pequeno Príncipe”)

domingo, 11 de setembro de 2011

Mais um daqueles eufemismos idiotas...



Não conheço algo mais irritante do que dar um tempo, para quem pede e para quem recebe. O casal lembra um amontoado de papéis colados. Papéis presos. Tentar desdobrar uma carta molhada é difícil. Ela rasga nos vincos. Tentar sair de um passado sem arranhar é tão difícil quanto. Vai rasgar de qualquer jeito, porque envolve expectativa e uma boa dose de suspense. Os pratos vão quebrar, haverá choro, dor de cotovelo, ciúme, inveja, ódio. É natural explodir. Não é possível arrumar a gravata ou pintar o rosto quando se briga. Não se fica bonito, o rosto incha com ou sem lágrimas. Dar um tempo é se reprimir, supor que se sai e se entra em uma vida com indiferença, sem levar ou deixar algo. Dar um tempo é uma invenção fácil para não sofrer. Mas dar um tempo faz sofrer pois não se diz a verdade.

Dar um tempo é igual a praguejar "desapareça da minha frente". É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance. Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu vôo. Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada que dói.

Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É compatível em maldade com "quero continuar sendo teu amigo".

O que se adia não será cumprido depois....

 Dar um tempo - Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Criminalização da homofobia? Sou contra...

Tah, deixa eu explicar, antes que seja queimada em praça pública!


A constituição diz que todos somos iguais, que temos direitos iguais, que em uma democracia todos temos direito de expressar suas oponiões.

A página 21 da super desse mês traz uma matéria com o nome de: "O quê pode falar, afinal?"
É sobre a onda do "politicamente correto" no mundo...
"De boa intenção, o politicamente correto passa a ser visto com hipocrisia. E de hipócrita a algo fundamentalmente errado. Como lidar com o excesso de correção política, então"

Agora está super na moda esse lance de criminalização da homofobia...

Hoje uma discussão acirrada tomou a atmosfera do Pretinho Básico das18h, depois que o cara mandou um e-mail reivindicando o direito de ser homofóbico.

E eu inventei de dizer no twitter que não deve haver criminalização da homofobia, que o cara está no direito dele, agora quero por favor que leiam até o final, para tentar entender. Reparem que todos terão o direito que lhes é assistido de não aceitar, de criticar...

Até onde eu sei, as pessoas têm o direito da liberdade de expressão e de gostarem do que bem entenderem...
Tipo, têm o direito de ir a um rodízio de panquecas e dentre todas elas, preferir a de guizado...

Poderão dizer que a questão é mais profunda, mas essencialmente nem tanto assim.

O que eu quero dizer é que qualquer um tem o direito democrático de ser homofóbico.

Homo: ho.mo. (grego homós, -ê, -ón, o mesmo, igual, comum) elem. de comp.

1. Exprime a noção de igual, semelhante (ex.: homofonia).
2. Exprime a noção de homossexual (ex.: homoerotismo).
Fobia: fo.bi.as. f. 1. Med. Nome genérico das várias espécies de medo mórbido. 2. Antipatia a alguma coisa.

Agora, falando sério, quem de nós consegue permanecer sincera e verdadeiramente inerte a um casal de meninos ou meninas, aos beijos no chafariz da Redenção???
Eu mesma não me sinto confortável, fico por vezes envergonhada ao presenciar tal imagem, mais do que se fosse um casal homem-mulher.
Homofobia? Talvez...
Agora qual a minha atitude? Nenhuma... Eles estão no direito deles de demonstrar ao mundo que se gostam, que sentem afeto e de demonstrar este afeto, se eu não curto, o problema é meu.
E cabe a mim, aceitar, tolerar, ainda que não entenda...

O que não cabe a mim é ofender, xingar, humilhar, menosprezar, ridicularizar.

Aí está o crime. Na violência gratuita, no uso da força, da violência, física, psicológica contra um grupo de pessoas. Seja este o grupo que for, seja um grupo de negros, judeus, gays, loiras e o escambal...

Era mais ou menos isso que eu quiz dizer quando disse que não deve haver a criminalização da homofobia e sim da violência gerada em nome dela...

domingo, 10 de julho de 2011

Definitely, maybe - Três Vezes Amor




O filme é de 2008, mas nunca tinha ouvido falar...
Dia desses li sobre ele em algum lugar, e fiquei curiosa.
Assistimos ontem eu e o Bem... quer dizer, eu, enquanto o Bem dormia, e roncava, mas enfim...

O filme fala sobre encontros e  desencontros, sobre escolhas, sobre amores, os três amores do Will...
Ele conta para a filha ( a guriazinha do Miss Sunshine; mas não  mais tão guriazinha assim...) as histórias de seus desencontros amorosos envolvendo três mulheres e ela tem que descobrir qual delas é sua mãe, da qual ele está se divorciando...
Eu acho que ele realmente amou àquelas três mulheres, cada uma a seu tempo, à sua maneira, mas amou, intensamente, a cada uma delas.

Ok, o final não me surpreendeu, ainda assim foi bem legal, tem uma parte que eu achei muito, muito linda... Talvez porque eu esteja nesse momento meio "quero casar!" da minha vida...
 Era um ensaio prum pedido de casamento: 

"Eu quero casar com você por que você é a primeira pessoa que eu quero ver quando acordar de manhã, e a única em quem quero dar um beijo de boa noite.
Por que na primeira vez que vi suas mãos, não consegui mais imaginar como seria não poder segurá-las.
Mas principalmente, quando se ama alguém o tanto quanto eu amo você, casar é a única coisa que resta fazer.
Então, você… hummm… quer casar comigo?"
 
Fofo, neh? Nem precisa comentar que eu chorei...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Soneto do Amor Maduro


À Maria Helena

Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis.

Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desdobrar de uma paixão
Que não explode no vazio de umapromessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.

Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.

Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada

Luiz Robin Ohlson



Um dia eu chego lá....

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Título???

Saiu sem título a postagem... Será que põe no assunto?


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Teste de postagem pelo cecular...
Será que vai funcionar???
Veremos agora...

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sábado, 12 de março de 2011

Diu Mirena, SUS x Plano de Saúde e etc...

Bah, acabei de colocar o Diu...
Doeu pacas, mas as minhas cólicas são mais doloridas, bem mais.
Se tivesse que ter pago, sairia emtorno de uns R$2000, o Diu mais a colocação... Viva o Plano de Saúde...

Por falar em viva o plano de saúde...
O Dr. que colocou foi o mesmo que há dois anos atrás, no Hospital de Clínicas (quando tudo começou), disse que os miomas da ecografia não eram miomas, que foi um erro de interpretação da criatura que fez o exame, exame que ele só mandou fazer após a insistência da minha mãe.
Que tratou com total desdém minhas menstruações intermináveis e cólicas horrorosas...

Se eu já tivesse Plano de Saúde na época, será que o tratamento teria sido diferente?

Provavelmente sim...
Já aconteceu comigo antes, com uma ortopedista do postinho de traumato de Viamão e depois a mesma dra no hospital Porto Alegre, pela AFM... No primeiro, receitou um antinflamatório sem nem tocar no meu joelho, quinze dias depois, sem lembrar qua jah havia me atendido antes, deu uma outra medicação e me encaminhou pra fisio...
Que coisa não...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Diu Mirena...

Na minha bolsa você encontra:
Perfume, Estojo de maquiagem, Agenda...
Até aí tudo bem pra uma bolsa de mulher.

Mas daí tem também:
Protetor Diário, Absorvente com cobertura suave, com cobertura seca, Noturno, Interno...
Dipirona, Buscopan, Profenid, Ponstan, e o Tylex, horroroso, que eu odeio (acho que a dor nem passa, que eu é que desmaio, é um comprimido e um tombo)...
Daí já é a bolsa de uma mulher que sofre, sofre e sofre com umas tal menometrorragia e dismenorréia...

Menometrorragia, Dismenorréia... Os nomes são horríveis, mas horrível mesmo é menstruar por mais de um mês, um rio, não uma enchurrada, não uma avalananche e ainda com dores insuportáveis...

Estou beirando o desespero, não aguento mais.
Mais o mais desesperador é que estou no 5º Ginecologista, milhonésima agulhada e bilhonésima ecografia e ninguém sabe ainda me dizer o porquê de tudo isso.

Bem, sem diagnóstico, mas pelo menos parece que apareceu uma solução...

A Fabíola, minha atual (sexta e primeira!) gineco me indicou o Diu Mirena (http://migre.me/3YXNF), que, segundo ela, vai cessar ou pelo menos diminuir consideravelmente o fluxo e as malditas cólicas...
Detalhe, dói! Mas quanto a isso já estou calejada. Se for pra doer um montão e depois nunca mais... 
Outra coisa, serão pelo menos, dois anos de contracepção. O tempo suficiente pra eu me estabilizar profissional e pessoalmente, e sem risco de imprevistos no meio do caminho!

É, me parece uma escolha acertada.
A colocação está marcada para o dia 10 de março... vamos ver no que dá...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Penso, logo existo...

Estou aqui, sozinha, trabalhando na tranquilidade e silêncio incomparáveis da casa do meu bem...
Penso, penso... E quem me conhece sabe que quando eu penso, eu penso, e viajo...

Enfim, eu hoje pensando me dei conta de que coisas incríveis têm acontecido na minha vida.
Eu tenho um diploma universitário, um emprego novinho em folha mega bacana, uma grana legal...
Uma família maravilhosa, perdidamente apaixonada por um homem incrível.

Eu tô vivendo um momento ímpar, de muitas realizações.

Pensei, pensei, pensei...
Eu tô feliz. Muito, muito, muito feliz!!!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PEQUENA ABELHA - Chis Cleave


Pois é... e agora... como posso dizer...  até aonde posso dizer... É uma história fascinante, envolvente...
A história é contada com uma leveza, clareza, que as imagens vão tomando forma minha cabeça e quase tomam vida própria.
No decorrer da leitura ficava imaginando como seria se em alguma momento da história tivesse sido diferente, e isso só é possível porque o livro que nos aproxima intimamente das personagens...
Sei lah... é bem envolvente, intrigante... Não vou, não posso e nem devo contar a história... Isto porque, quando se resolve ler o livro, meio que firma-se um pacto de silêncio com o autor...
Iria perder toda a graça, afinal eu mesma não fazia idéia da história antes de começar a lê-la...
Foi exatamente por causa desse ar de mistério que envolveu a divulgação do livro que decidi lê-lo...


" No entanto, olhei no entorno e reparei que havia outras famílias assim. A maioria era de brancas, mas algumas eram negras, e tanto quanto as negras havia as mistas. Sorri quando vi aquilo. E pensei com meus botões: Abelhinha, não há eles neste luga. Essas pessoas felizes, essas pessoas misturadas que são uma coisa e ao mesmo tempo outra coisa, essas pessoas são você." - Abelhinha

domingo, 2 de janeiro de 2011

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, expontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade